domingo, 13 de setembro de 2009

ESSE TEXTO, É SOBRE UM PROCESSO


(Texto escrito na comunidade do BNegão)
Pois bem Broders dos seletores, estou retornando pra trocar umas idéias do que está desenrolando comigo na minha viagem que citei na outra postagem.Caras, ainda não me foi dado o prazer de conhecer vcs, no entanto ter conhecido a magnífica obra E.G., vejo que no caso de me bater com vcs terei muito pra aprender.
Porra man, quando escrevi a outra idéia tava pra fazer 2 meses na estrada com meu outro broder, mas a vida tinha me guardado surpresas e quando ainda em Brasília, conheci 4 aventureiros cearenses que estavam rasgando o Brasil de bike. Me juntei aos caras e aí passei a aprender o que é a vida na estrada.
Eles tinham apenas 2 meses de viagem mas havia um grande diferencial em relação ao tempo que passei caronando.
Os caras tem muito sangue no olho como legítios nordestinos e além de tudo possuiam a chava, a base para uma vida na estrada: paciência.
Na viagem produzimos alguns sons que falam das maravilhas que é ser um operário sem horário.
Atualmente estamos em Rancharia, inteior paulista, vamos passar uns meses até partimos pra nosso próximo destino que é a Bolíviva e depois a América Latina.
No percurso até nossa atual localidade sofri um acidente e tivemos que nos separar. No entanto, esse momento onde passei internado em um hospital, revolucionou todo uma história de vida. Não tenho como escrever tudo o que vem se passando nesse breve texto, mas tenho um blog (http://rcoelhosan.blogspot.com/) onde estou escrevendo sobre as percepções que estou desenvolvendo do micro e do macrocosmo nesses 3 meses de chão.
Hoje, depois de um bom tempo sem dar um pedal, peguei a bike, conectei uns fios na urêia e rodei pelas ruas da mediana cidade em uma traquila tarde de domingo analisando o E.G.
Man... DO CARALHO!
Não sabia qual verso pegar pra desenrolar uma idéia.
Como disse, ainda não nos conhecemos (ao menos pessoalmente), mas pode ter a certeza que vcs já são mais uns dos anjos Charles que conheci em minha vida.
Há um perfil do grupo que se chama VAGALUZ (Vagabundos Iluminadaos)... se for possível, dê um saque, ia ser massa.

Coelho

FLWS

Lua Minguante de Setembro/09

O SER E O TEMPO (VERSÃO LIBERDADE)




"Oh, maravilha!
Como há aqui seres encatadores!
Como é bela a humanidade!
Oh, admirável mundo novo que encerra criaturas tais!"
Em fim ponho estes maravilhosos vesos da obra " A Tempestade" em seu devido lugar. Em outra carta escrita para as enfermeiras já os tinha usados além de uma outra curta citação; mas agora eles estão a primordiar as idéias que estão a se seguir; idéias que desenvolvi em uma simples conversa com um garoto de 10 anos de idade.
Na última quinta feira, logo depois de despertar, me coloquei a escrever a idéia sobre as cidades, já devidmente posta no blog. Li para o amigo David(Davi) e depois convidei o então garoto que se cahama Luan, para me acompanhar no café da manhã.
Para quebrar o silêncio perguntei ao pivete sobr a escola, sua série, sua matéria preferida e nesta última pergunta ele me responde que História era a aula que ele mais curtia. Porra, na hora questionei sobre qual assunto ele tinha mais interesse e ele me diz ser Pré-História. Porra duas vezes. Lembro que quando tabém estava na 5ª série esse foi um assunto que curtir muito; mas logo que entrei na univesidade e encaro as soníferas aulas de Verônica; porra... que coito interrompido man!
Mas bem, comecei a jogar umas idéias sobre pré-história e eis que me pego ministrando a melhor aula que já dei nos meus vinte anos.
Quando estava na estrada eu e meus broder tinhamos o costume de conversar sobre oque liamos, o que viamos, em fim, tudo que rolava durante nossa perigrinação.
Numa das primeiras conversas, isso ainda em Brasília, falei sobre umas idéias que Braba tinha pensado sobre o nomandismo.
Na história, enquanto o homem se organizou em grupos nômades natualmente havia um controle populaional como também um ligação plena com a natureza.
Aí, conversando com o guri fui desenvolvendo a seguite idéia, misturando os ensinamentos dos livros e também das conversas da estrada. Foram mais de 3 horas viajando sobre pré-história, sobre povos da atualidade como os Beduinos, chagando na discursão sobre TV, propaganda, cidades, política e tantos outros assuntos. Mas quando os ponteiros marcaram juntos o enorme número branco 12 do relógio tivemos que cessar a conversa pois as formalidades do dia obrigavam a presença da então criança.
Quando da chagada de Luan este veio até a mim e falou que sua aula havia sido sobre Atenas e Esparta. Falei de algumas coisas que lembrava mas disse que em outra oportuidade conversariamos mais.
Passou a sexta e no sábado pela manhã o pivete colou para trocarmos a então idéia.
Falei que sabia pouco sobe o assunto, porém concentrei a conversa no uso que se faz na atualidade das duas cidades.
Começei explicando as origens do socialismo, passei pela 1ª Guerra Mundial, espliquei sobre a URSS e toda a sua hitória, até concluir no uso feito por HollyWood das imagens de Esparta no filme 300, que faz oposição a apropriação da mesma cidade durante os anos da Guarra Fria.
Ele então me perguntou o motivo das constantes utilizações do corpo do homem mostrado de forma esbelta mas sempre com um pequeno pinto.
Lhe explico que naqules tempos os filósofos, os matemáticos e todos os estudiosos construim seus ensinamentos buscando um único ideal: O Belo.
Se hoje os matemáticos fazem cáculos apenas para se chegar a um resultado e em sequência sua utilização em coisas diversas; no tempo de Platão, Sócrates, Pitágoras e mais ainda Leonado da Vinci, Rafael Sanzio, Michellangelo; esses caras conseguiam abarcar diversas funções e pô-las em prática de maneira magnífica por focarem em suas obras o ideal do belo.
Essa busca e esse mar de conhecimentos resultava consequetemente em uma relação diferente com o tempo.
Não era o bater dos ponteiros que controlava sus funções, mas suas inspirações emanadas de sua natureza que articulavem as divesas ocupaçõs ao lono de suas vidas.
Imediatamente relacionei esta reflexão com os meus últimos meses.
Se hoje me ponho a escrever por horas; se consigo ter atenção em tudo que faço; se somente agora me sinto seguro para dar um espécie de aula que não passou de uma conversa com uma criança; é justamente por ter mudado minha relação com o tempo.
Quando estava em Uberlândia , escrei um tipo de carta/diário de viagem onde sem querer fiz uma interpretação da obra de Salvador Dalí (ao menos a interpretação me serviu).
"Por mais difícil que seja se poder pensar ou se sentir a pimasia de se estar livre; encarar as sequências do bater dos ponteiros como que derretidos sob a paralisia de uma mesa, é uma glória permitia à poucos".
Estar livre de obrigações me liberta do tempo meterial e me leva a respeitar as vontades de meu corpo me permitindo descobir as maravilhas que agora me regem.
Talvez agora compreenda o que Tim Maia sentiu quando em seus anos divulgando a ideologia Racional.
Lembo que em uma aula de América II, o Prof° Pina falou sobre a construção das igrejs barrocas, onde se dedicava anos para pintura, para se escupir, pra construir o altar, em fim... tudo aquilo que resulta nos monumentais exemplares da fé espalhados pelo Brasil.
Mas esse exemplo pode se dar a diversas construções e mesmo a outros esquemas.
Antes de começar a vigem de bike, tanto eu como Barba provamos do maravilhoso Baião-de-dois cearense, que leva uma cara pra ficar proto. Tanto que Caetano Veloso em uma de suas canções fala: "...não se avexe não; baião-de-dois, deixe de manhã...". Quase todos os rangos da estrada levam um tempão pra ficar pronto, mas o esquema sempre é o do velho Tim: numa rilax, numa traquila, numa boa.
Quando falei ao meu amigo Otávio sobre a idéia desse texto ele me lançou uns outros pensamentos teóricos muito massa, mas estes acho mais interessante serem feitos em uma mesa de bar. Assim sendo, caso retorne para Aracaju, quero ouvir o que vocês pensam sobe as palavras aqui deixadas.
No mais esta percepção é fundamental para que eu possa me relacionar com estes novos tempos.
Na mesma manhã ouvir o cd "Chora Agora", dos Rcionais e tinha um verso assim:"...eu tinha que escolher: ou sonhar ou sobreviver."
Estou sonhando e digo até, que para além de vivo.

Coelho


FLWS


Lua Minguante de Setembro/09


sexta-feira, 11 de setembro de 2009




Ai galera, escrevi algumas cartas enquanto estava internado, vou tentar publicá-las no blog.


Apesar de todo sentimento de segurança que finca meus pés no chão e me dá uma serenidade a cada nascer do Sol, por vezes tenho pensamentos que algumas vezes negativizam esta minha atual condição.

Refletindo sobre os meus dias ainda em Aracaju e em sequência os meses passados na estrada, começo a perceber os fatos que me impediam de conhecer e confiar plenamente nas pessoas.

Confiava e amava os meus amigos (e ainda continuo a confiar e amá-los), no entanto alguns deles sabem como eu era desconfiado e julgava precipitadamene novas amizades mesmo que meus modos impulsivos e espalhafatosos camuflassem essa realidade.

Mas só eu e os mais próximos percebiam o que se escondia por de traz de todo aquele alarde. Não que eu fosse falso ou que meus sentimentos de se valorizar uma boa amizade não fossem reais, mas dentro de mim ocorria um estrondoso embate que muito me perturbava.

Nos primeiros meses de viagem, Barba conviveu pacientemente com essas inseguranças e lembro que quando de seu último conselho sobre minha escolha não fazia mais que tentar me ajudar.

Seguindo com os 4 maravilhosos aventureiros, estes também encararam por algumas semanas este Coelho; no entanto havia um diferencial.

Seus pertinentes hábitos de se manterem sempre calmos, de não procurar atormentar seus seus dias com qualquer esquentar de cabeça passaram a transformas meus valores.

Quando tivemos que no separar, vi a oportunidade de realizar um dos meus anseios: encarar as dificuldades do dia a dia apenas com minhas próprias escolhas, tendo que me responsabilizar sozinho quando de um erro.

Minhas primeiras horas foram complicadas pois mesmo que já possuísse a capacidade de manguear sem nenhum problema; viajar com uma perna seriamente inflamada e uma febre incessante pareciam barreiras impossíveis de se contornar.

Pretendia fazer a viagem o mais rápido possível até chegar à Rancharia. mas tendo chagado a enorme Uberlândia já no início da noite e consequentemente impossibilitado de conseguir passagem até a próxima cidade, tremi ao ver minha perna inchando a cada hora; pensando ainda na possibilidade de ter que passar a noite na rodoviária da então cidade e para completar tendo uma bicicleta como fardo.

Enquanto lia Microfísica do Poder, onde Michael Foucoult descia o pau nas instituições filantrópicas, eis que depois de tantos pedidos de ajuda não atendidos me aparece uma jovem me oferecendo um prato de sopa. Rejeito a ajuda, mas contando minha história para ela e para um senhor negro que só agora lembro que se chama Ditão, sou colocado numa Combi junto com minha guerreira e sou levado até o hospital.

Lá sou informado da seriedade do caso e que teria que ficar internado alguns dias.

Mal entrei na sala de curativos recebo diversas sequência de injeções por todo o corpo mais a introdução de uma torneira verde em uma das minhas veias do braço direito.

Vou dormi e logo às 6 da manhã vou tomar uma bela ducha d'água quente para tirar o encardido de mais de 3 dias. Logo depois do banho começo a ler propositalmente a obra Admirável Mundo Novo e depois passo a escrever meu adormecido diário de viagem desde Brasília.

Quando já próximo ao cair da noite me deparo com uma situação dramática sobre o sentido de se viver, a qual fiz questão de relatar em 2 páginas que mais tarde se transformariam em madrugadas em claro escrevendo sobre tantas coisas do mundo.

Foi ai que comecei a sentir as consequências de minhas escolhas iniciadas a 3 meses atrás.

Sentia as palavras postas no papel tomarem vida e passarem a transformar meus gestos, meu olhar, o tom de minha voz e a revolucionar as incertezas de outrora que me levantava um muro me separando das maravilhas de se fazer um amigo a cada hora.

Escrevia diversas cartas; para as enfermeiras; para os pacientes; para a bela Francielle; para a minha mãe (esta tão sincera que enquanto esparramava as palavras por sequências de horas, quando o Sol ainda não havia subido para a imensidão azul, me levou à prantos).

A cada ideia concluída passava pacientemente à limpo todas as palavras, dispensando por fim mais da metade do dia para escrevê-las, lê-las, relê-las, reescrevê-las, relê-las... distribuindo para pessoas que nunca vi e provavelmente jamais as verei.

Mas este mesmo sentimento de segurança me faz pensar sobre seu significado. Como disse no início da carta, reflito minha atual condição e fico incerto o que seria tudo isso e até quando vingará.

Isso é chato! É como que parte de um negativo passado sobrevivesse em meio a imensidão de felicidade que estou sentindo. Mas aí conversando os meus borbotões, chego a conclusão que isso nada mais é que eu mesmo e caso seja uma fase: que passe; mas que fique as lembranças e os aprendizados.

Nas intermináveis amizades que faço nos corredores, me contento ao perceber que minha alegria são suas alegria, que minhas certezas se transmutam em suas certezas. Isso é bom!

Ainda que surja alguns entraves para minha estadia na cidade, calmamente respondo para aqueles que ouvem meus relatos as palavras que tanto ouvia de meus saudoso 4 amigos:

- Não mas eu tô de boa; tô numa rilax, numa tranquila, numa boa. ( 3 últimos versos feito por mim).

Dos sentimentos impulsivos, os únicos que me sobram são os de escrever, os de ler, os de ouvir Jorge Ben, Maria Bethania, Tim Maia, sentimentos que mesmo com pouca grana me leve à gastá-la com canetas e lápis, com breves momentos na internet ou com passagens de ônibus para me deslocar para a casa dos meus novos amigos e ouvir suas histórias.

A minha segurança me faz a cada dia não mais fazer questão de um currículo da universidade.

A minha segurança me faz arrumar pacientemente minha mochila e por fim, tão empolgado com sua organização, me faz colocá-la nas costas e flutuar pelas ruas de Uberlândia.

ESTOU VIVO DE UMA MANEIRA COMO NUNCA ESTIVE!

A poucos minutos vi uma bela enfermeira sair quase que correndo da sala de enfermaria por estar triste ante a obrigação de ter que trabalhar arduamente pela madrugada de sábado sem o seu consentimento.

É triste! Mas isso é a cidade. É a realidade das loucuras que a 3 meses atrás me dava a mesma sensação que as sentidas por aquela enfermeira. Queria poder olhar em seus olhos e escutar o que esta tem a me dizer, muito provavelmente com o escorrer de lágrimas. Mas acho que ela jamais se dará esta oportunidade. deixará esta angustia lhe remoer e abalar sua beleza nas sequências de infindáveis ocupações que destroem não só a ela, mas a todos nos espaços urbanos.

No parágrafo anterior esta carta deveria findar-se, no entanto me enganei sobre a possibilidade de conversar com a bela mãe. Mas, ainda que a conversa tivesse sido boa, bastou se retornar os chamados, os gritos de dores, para ela voltar para a fria noite do hospital.
Coelho
FLWS

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dorothy Tinha Razão

Pois bem queridos amigos da nave Gomorra, finalmente voltei para a companhia dos amados anjos Charles.
Quando vinha na direção de Rancharia, vim pensando em escrever algo sobre as cidades, pois estando no estado de SP os inacabáveis espaços urbanos dão um sentido muito mais intenso para a frase "Capitalismo Selvagem".
A primeira vez que pisei os pés em solo Paulista, estava em um posto de gasolina onde o ônibus que fazia a rota Ubelândia/Marilha tinha feito uma para de 20 minutos.
Entre a estrada e a enorme lanchonete do posto havia um considerável estacionamento e, fincado no canteiro que dividia o então estacionamento da estrada se prostrava uma enorme placa de vermelho "vivo" de anúncio da Coca-Cola, estando à cima outra enorme propaganda do então posto.
Aquilo foi muito estranho! Ao redor do posto havia uma mata que mesmo na escuridão da noite se percebia que já se tinha sido modificada.
Aquela cena era como um mar de artificialidade que no silêncio noturno ambientava uma solidão por demais urbana.
Como decidi que não manguearia na então lanchonete, me encostei próximo ao banheiro e fiquei a ouvir à alto volume a sintonia de uma rádio que saia das caixas de som do então lugar.
De repente, um solo de guitarra me tomou o pensamento e logo indentifiquei que era a introdução de um clássico da banda Alemã Scorpions.
De súbito lembrei do grandiosissimo amigo João Paulo que, como eu, sempre tinha o costume de cantar em falsete as canções do grupo.
Porém, aquele som que em Aracaju muito me animava, naquela imensidão de solidão urbana parecia somar-se a então condição. Como Ilustração recordei de uma cena muito famosa nos filmes de terror.
Um guarda noturno está a fazer qualquer coisa, enquanto no fundo há um som de rádio bem baixo, que em meio o silêncio chega a ecoar. Porém o som parece vazio; ele dá sentido a cena, mas ao mesmo tempo tem um aspecto oco.
Foi o que sentir no então posto.
Seguir viagem pela madrugada e enquanto olhava o reluzir de raios nas formações de nuvens que não faziam o mínimo de barulho, fui pensando em escrever a então cena para o antigo companheiro de classe. Mas as idéias foram tomando tamanhas formas, que por fim tinha estruturado uma ótima análise sobre as cidades.
Antes de fazer essa viagem já tinha conhecido outros lugares, no entanto sempre à conta gotas e mais ainda no esquema turísta: vc junta uma grana e se vira com ela para ver o que tem de massa no local.
Mas agora, ainda que na maioria das cidades tenho passado em média 15 dias, a falta de grana e consequentemente a necessidade de se contar com as ajudas dos habitantes locais, permitiu uma percepção mais real do que é cada lugar; do que é o urbano e o rural; do que é Brasília para o restante do Brasil.
Essa visão, só possívil depois desses meses de viagem, me recorda as belas palavras de Dorothy no fabuloso Mágico de Oz: "Não há lugar como o nosso lar!".
Certa vez conversando com o sábio Leno e o admirável Baiano, o primeiro me falou de uma frase que, se não me engano, fora dita pelo vocalista do Engenheiros do Hawai: "provinciano é aquele que sai da província".
Por vezes, se dá a palavra provinciano um sentido pejorativo, como muitas vezes ouvi e falei da característica de Aracaju ser um lugar onde as pessoas se fecham para o diferente, não sabendo conviver com este. Para quem morou na Gomorra e, ainda mais tendo esse minha característica de divulgar as coisas boas que por ventura esteja à fazer, comprovo cada palavra do parágrafo à cima.
Mas a condição de menor estado; o que não dá um notoriedade para as 72 cidades; a brandura do capitalismo que só agora percebo; a condição de capital litorânea que ainda consegue ter extensos espaços de praias semi desertas na própria cidade; muito diferente das outras capitais e até dos estados nordestinos; são simples condições que apesar dos pesares hoje me faz escolher (se caso volte a morar em espaços urbanos) Aracaju como moradia.
Lembro de Barba comentando sobre Recife, SP (esta então só nós sabemos o que ouvimos sobre); das possibilidades que estas cidades permitem; e em contra ponto lembro de Wesley...
Pois bem, se um dia discordei das provincianas palavras de Dorothy , hoje; 3 meses, 6 dias, 19 horas e 33 minutos depois da minha saída, propago a todos que " Não há lugar como nosso lá" ( levando em consideração que não estamos colocando a estrada na discussão).