sábado, 25 de julho de 2009

"... AS HISTÓRIAS QUE DO TEMPO D'EU MENINO..."

Para quem ainda sobrevive, mais uma dose de recordações.
Quando me mudei para as gaiolinhas da Norcon, onde atualmente minha coroa mora, passei a praticar o hábito de escrever. Escrevia várias estorinhas; longas, curtas, interresantes outras nem tanto. Pois bem, como já se é de esperara não me recordo de todas e mesmo as que lembro ainda são bem superficiais.
Tinha estórias de seres folclóricos, reuniões cósmicas (sem menção ao ENCA), surgimentos de heróis etc. Quando vinha a idéia, passava horas do dia pensando como ela seria, o desenrolar do conto, lava os pratos, tomava banho, varria a casa, tudo pensando na nova criação. Como nessa época eu fica muito de castigo, então tinha tempo de sobra para matutar e mais ainda, para ficar fora das manipulações televisivas.
Das minhas criações lembro apenas de 3. Uma era um conto sobre lobsomem. Sempre gostei de estórias do tipo, por isso descedi que tinha que escrever sobre. Foi a primerira vez que preferir colocar o nome somente no final, pois não conseguia fazer o desenrolar da idéia na cachola. Como todas as estórias, fiz um desenho na capa com um assombro lobsomem segurando uma lamparina e, acredito também com uma velha no no fundo. Não me pergunte o pq da velha, nem do lobsomem segurando a lamparina, ate pq não me recordo do desenrolara do conto.
Para a segunda narrativa eu pretendi fazer quase que uma odisseia. Era a aventura de um cara que tinha sua casa envadida por bandidos e via sua família morrer a sua frente (ala Steven Seagal, apesar de destar seus filmes). Ele fugia em um cavalo e sai rodando pelo mundo sei lá por qual motivo. Acho que não cheguei a termina-lo, porém lembro que muitos dos ambintes que imaginava tinha como referência o Mosqueiro, onde ainda hoje moram uns prentes, e o A.F., principalmente em umas áreas perto do Ginásio de esporto, na canal 3, um lugar que pouco visitava na infâcia mas era bastante pertinene em meu imaginário.
Mas a mais fodáticas de todas foi o conto A Reunião Cósmica. A idéia surgiu a partir de um livro de ciências da 5 série onde, os últimos capitulos eram voltados para estudos astronômicos.
Como falei, nessa época, por várias vezes fiquei de castigo, ai acabava tendo tempo livre pra ler milhares de coisas. Uma delas era um livro de Histórias Bíblicas para criança, que, mesmo depois de ter ido morar na Gomorra ainda guardava-o.
Voltando a narrativa... Eu ultilizava as informações do livro de Ciências para criara a estória, que chegou a ter 2 versões (mas sempre preferir a 1º).
Na história, o Sol convocava todos os planetas e seus respectivos satélites para uma reunião de “análise de conjutura”(fazendo uso do termo de movimento). A análise compreendia a um discurso de cada corpo celeste em relação ao seus satélites mais observações. Como os dois preimeiros planetas não possuiam “luas”, eles quase não opinavam e acabavam fazendo outras obrigações. Na Terra, o discurso era voltado para a relação dela e seus habitantes, já que a relação com a lua sempre foi conciliável. Os discursos eram sofridos, longos e os outro planetas sempre se aborrecia com seres humanos e o tratamento que estes davam a sua moradia. Marte então, ficamais puto ainda por saber das prentessões humanas de se instalarem em sua superfície. Do restante, apenas Plutão era o que mais rendia, pois o restante acabava ou sem discursar ou então falando sobre a situação da Mãe Terra. A questão era que Plutão, por ser o planeta mais distante do sistema, quase não participava da reunião tendo o cometa Ralley que lhe chamar a atenção. Eu sempre tentava fazer o mais cômico possível, e como Plutão ainda não tinha satélite (sendo que agora nem mais parte do sistem solar faz – o que, por um lado lhe deu a posição de classificador de outros corpos fora dos limitas do Sistem Solar), a narrativa ficava entre o Sol e o pequnenio e frio Planeta.
Havia ainda outros personagens dos quais so me lembro do Stélite Sputnik.
O mais legal era que acabava aprendendo astronomia básica e me divertia bastante escrevendo. Era uma época muito criativa, apesar de muito conturbada em relação ao ambiente lá de casa, pois lia várias coisas de ciências, história, geografia e afins, conhecimento básicos que as vezes faço uso.

Coelho
FLWS

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