sábado, 25 de julho de 2009


Publiquei (olha só, quem diria, se o baiano souber vai cair da cama) mais cedo esta análise (mais uma homenagem na verdade) no orkut do B.Negão.

Assim classifico o Enxugando Gelo

E ai B, blz?
Sou de Aracaju e conheço o enxugando o Gelo a mais de 1 ano. Porém somente a alguns meses atrás foi que percebi o que tinha em mãos.
Até o último mês estava morando numa república perto da universidade que estudo. Lá tive a oportunidade de entender a magnifica obra. Depois disso, cantava os versos a todos os lugares que ia e divulgava o cd entre os amigos.
Como estou sempre a procura de sons diferentes percebo, dentro da música mundial, uma constância nas temáticas amorosas, o que não quer dizer que não curta, porém um som diferenciado é fundamental. E assim é o EG.
Com versos inteligentes, rimas muito bem arrumadas, viradas fodásticas e retomadas mais fantáticas ainda (ao menos assim classifico arranjos como os da música "O Processo" - "dentro das possibilidades procurar...", levando-se em consideração que sou um mero ouvinte que gosta da somátoria; massa+música=viagem da boa). Sem falar dos metais sendo tocados com estilo e precisão. Tudo isso dentro de fortes análises que vão de situações ambientais a questões políticas.
Meses atrás um amigo muito sentimental, estava a procura de um som onde não houvesse as ideias amorosas de sempre. Ele me falou que tinha encontrado o que procurava no último cd da NZ. Porém fiz questão de indicar o EG que ele acabava ouvindo quase sempre na comunidade que morava.
Estou cursando história na Federal de Sergipe e tenho amigos super críticos, que mesmo sendo de outras áreas, rotineiramente, discutimos sobre o capitalismo e seu ideais materialistas, consumistas, seus meio repressivos (tv - a qual não mais assistimos e diga-se de passagem um meio imbecilizante, polícia, escola, igreja etc) e claro, em meio a tudo isso, formas autónomas de conhecimento.
...

Estou viajando a quase dois meses e nesse tempo tenho tido a oportunidade de pensar e de agir sobre tudo isso que foi dito a cima. Coisas que aliás o EG consegue dialogar e que muito me serviu para o início de uma nova visão.
Vejo ainda que o álbum perpassa por questões de âmbito individual, dando soluções para aqueles que a buscam ("...viver no presente é base, a chave pra seguir bem na viagem..."'). Coincidência a parte, este verso muito tem ajudado num dilema com as peripécias do ego.
Por fim, espero bater com alguma apresentação da banda e finalmente curtir seu som ao vivo.
Se não der ao menos ver se aparece lá por Sergipe, pois tenho uma galera que espera ansiosa seu Show.

Coelho,
FLW

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